O poder está nas mãos de Jay-Z & Beyoncé. E a realeza não se preocupa com a tradição. Quebram paradigmas. Assim, sem alarde [seguindo o plano de Beyoncé (2013) e com Lemonade (2016)], o casal avisou que o LP “Everything Is Love” estava à disposição. Mas não é para todos. Apenas os assinantes do Tidal, serviço de streaming que está sob os domínios de Jay-Z e seus parceiros, poderão apreciá-lo – pelo menos neste primeiro momento.
No entanto, Jay-Z & Beyoncé não quer aguçar ainda mais a curiosidade dos súditos. Então, fizeram o videoclipe de “Apeshit” para mostrar que realeza possui muita influência. Tanto é, que a locação foi no Museu do Louvre, em Paris, na França, um lugar que guarda os mais valiosos tesouros artísticos da história da humanidade. E eles estão a vontade. Na sala de casa. Beyoncé domina o cenário. Jay-Z é um mero observador. Ela é o centro das atenções. Ele a apoia nas tomadas de decisão.
Os dois “ostentam”, podem e devem. Criticam indiretamente o Grammy, a NFL [liga de futebol americano], reverenciam o jogador Colin Kaepernick, e debocham de instituições. Eles podem ser representativos sem o apoio delas.
Seguindo uma linha diferente de Donald Glover, com o aclamado “This Is America“, os The Carters afirmam que apesar das coisas na América não serem favoráveis para os pretos, é possível vencer utilizando meios diferentes daqueles que são oferecidos pelo sistema.
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