MãoLee é responsável por “Bendito”. E a sensual “Tchotchomary” é uma das músicas mais quentes do disco – que pode figurar entre os melhores de 2018. O beatmaker não se limita. Faz interessantes fusões, que aumenta o raio de extensão do seu trabalho. Nesta, ele também reúne artistas com identidades musicais diferentes: Filipe Ret, Mc Pocahontas, Maquiny, Don Cesão, Yannick, Gutierrez, Akira Presidente & Orochi.
“Pensei em chamar as pessoas que se identificariam. A Pocahontas é uma referência do funk, com uma voz muito sensual e fomos direto nela. O Cesão é uma referência em São Paulo e muito livre no modo como ele fala. Buscamos essa liberdade com muita verdade”, diz ele sobre a escolha dos participantes, complementando sobre as referências que utilizou na “construção” de “Tchotchomary”: “vem do funk rasteiro, do Miami Bass, da origem do funk carioca. Tem uma referência de um club americano. O nome vem do pessoal pedindo para tocar aquelas músicas gringas, mas sem saber repetir. Aí falavam ‘toca o Tchotchomary’. Eu sempre associo esse nome diretamente ao funk e sua sensualidade”.
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