O Brasil entrou no circuito do COLORS. Na realidade a Bahia. A Xênia França foi a primeira a se apresentar na conceituada série musical. Agora é a vez da, também baiana, Luedji Luna. “Todos esses grandes nomes do cancioneiro popular brasileiro são baianos”, diz ela no vídeo de introdução, citando Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia. “A Bahia não está num momento positivo, não está num momento efervescente, a Bahia sempre foi efervescente… sempre foi múltipla, sempre foi plural.”
Na performance, a cantora interpreta a versão de “Acalanto” remixada pelo DJ Nyack, que faz parte do disco ‘Um Corpo No Mundo’. “Por muito tempo a Bahia ficou com a pexa de ser um estado, esse território, que só produzia um tipo de música. E essa geração, quando você vê o panorama, você vê outros discursos, outras narrativas, outros corpos”, ressalta.
“Você vê mulher trans, você vê mulher preta… a gente precisa construir um outro imaginário dessa mulher preta que é produtora de discurso, produtora de saber […] isso de estar aqui, isso de fazer uma turnê internacional, de estar internacionalizando a carreira e colocando o Brasil na frente, para além de colocar o Brasil na frente, dá uma força pra essa identidade”.
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