Poucos entendem Kanye West. Um dia, ele aparece ao lado de Donald Trump e faz comentários (considerados) equivocados sobre a escravidão. Já no outro, faz uma doação milionária às famílias de pessoas mortas por violência policial nos Estados Unidos. É difícil entender o que se passa pela cabeça dele. Essa dúvida voltou a pairar após a quente “Wash Us In The Blood” ganhar o mundo.
Dessa vez, Yeezy veio na companhia de Travis Scott, Dr. Dre (que fez a mixagem) e Arthur Jafa, responsável pela direção de arte da capa do single e do bombástico videoclipe, feito a partir de compilações de imagens de violência policial, trechos que fazem referência à escravidão e brigas. Na letra, Kanye faz referencia ao movimento “Black Lives Matter” e as questões raciais que foram ecoadas após o assassinato de George Floyd.
“Wash Us in The Blood” pode ser uma visão otimista do que pode vir em “God’s Country”, décimo álbum de estúdio do rapper e sucessor de “Jesus Is King”.
Indicamos também: JD ON THA TRACK: “O trap é rap. E lá (nos EUA) é assim também. É tudo rap”. Leia aqui.