Mais uma vez a Drik Barbosa questiona o status quo do rap/trap. Na real, os questionamentos que ela faz em “Rosas” são direcionados ao machismo estrutural da sociedade e os preconceitos que as mulheres negras enfrentam todos os dias.
“É como se a rosa representasse a mulher negra, que, por enfrentar muitas dores, precisa criar espinhos para conseguir se proteger e também sobreviver”, diz a MC.
Tratando-se de um trap, Drik Barbosa não deixa de falar sobre dinheiro. “Ao falar de dinheiro e de ostentação, coloco a gente no lugar de merecimento, fartura e prosperidade”. Sucessora de “Quem Tem Joga”, que recebe a participação de Gloria Groove e Karol Conka, “Rosas” faz parte do disco que marca a estreia oficial da Drik, programado para este segundo semestre.
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